E
Manaus, nossa linda cidade, está carente de alguém que ponha a mão na massa. Na
massa e não na moça, porra!
Parecendo o Branco quando fez aquele gol de
falta para o Brasil, na campanha do tetra, o prefeito Arthur Neto, com apenas
um mês de trabalho, mostra que agora a prefeitura arregaçou as mangas e parte
para resolver os problemas de nossa cidade.
Para quem não sabe, Manuel Otavio era aquele
advogado tributarista, reconhecido pela sua competência em advogar boas causas
de direito, aptidão advocatícia que o tornou famoso nos corredores Kafkianos dos tribunais daqui.
É bom lembrar que esse negócio de creche na
capital da Zona Franca, já se arrastava há décadas e nada do imbróglio sair do
papel. Serafim fez uma, e outros pretéritos prefeitos, nada. Só o Manoel
Ribeiro não cometeu esse pecado inerte, fez uma e, diga-se de passagem, a
melhor creche do Amazonas , ali no Alvorada, com toda a infra estrutura técnica,
pedagogos, pediatras e profissionais
treinados e competentes. Não sei se fecharam a dita ou deram
continuidade ao modelo.
Arthur, bata um papo com o nosso Manoel
Pracinha, que ele lhe dará a dica para o funcionamento eficaz do projeto.
Procure fazer essas obras sociais nas zonas
mais carentes, prefeito. Não pode fazer como o Eduardo, que foi o grande
governador da Ponte e do Prosamim, mas com incisão nazista e rescaldo da
ditadura, permitiu que a Policia Militar transformasse o CIET Marco Antonio
Villaça, que era para atender as crianças carentes que vão para a escola sem
tomar o café da manhã, e nessa controvérsia
demoníaca, tirou o pão da boca das crianças pobres e pôs o bolo
confeitado na boca dos rebentos
policiais. Isso me cheira a nazismo, Hitler, Papa Doc, Idi Amim Dada e Saddam
pra variar.
Pois bem, o colégio está aí, na pista da
Cidade Nova, como um marco da opressão militarista, me parecendo até que a
ditadura continua no Amazonas. E o que é pior, ninguém diz nada, nem o MPM, nem
a OAB, nem ninguém,
Você, Arthur, é um craque prefeito, “seu
colega”, como diria o nosso Besame Mucho, continue assim, mandando brasa, pois
é de trabalho que o povo gosta. E Manaus, nossa linda cidade, está carente de alguém
que ponha a mão na massa. Na massa e não
na moça, porra!
Alexandre Otto,
é poeta E MEBRO DO
Clube
da Madrugada
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