Ainda encontramos gente que tufa o peito e de forma
arrogante declara que não depende da política e muito menos de político. Também
tem gente que corre dos partidos como o Demo corre da cruz. Estas atitudes, em
primeiro plano são repudiadas imediatamente, no entanto, quando voltamos para a
nossa formação histórica passamos a compreender a razão da ignorância e
estupidez deste fantasma, que além de desqualificar a política como instrumento
de afirmação da cidadania, favorece também a ascensão de corruptos e outros
viciados que se apoderam do Estado com aval do voto popular.
A omissão de alguns faz vingar o favorecimento de
outros. Por isso, que o valor recorrente da Democracia é a participação, o
controle, a fiscalização e a organização da sociedade civil. Contrário a qualquer
forma de atrelamento dos Movimentos Sociais e Sindical ao Estado. Esta conduta,
assim definida deve merecer amparo legal na perspectiva de assegurar aos atores
coletivos a autonomia e o repeito quanto à soberania popular.
A nossa desgraça e o fantasma da nossa miséria é a
desigualdade social resultante da centralização do poder de Estado nas mãos de
poucos, bem como a acumulação da riqueza em mãos de uma minoria tal como
corporações empresarias que sugam do Estado o melhor jogando para o povo o
resto da farra que fazem com o dinheiro público.
A nossa paixão pela política não pode e não deve
ofuscar e nem tampouco embasar a nossa determinação quanto à confirmação nas
urnas de candidatos que tenham compromisso com o fortalecimento das lutas
sociais, das organizações populares, formulando políticas – projetos e
programas – que combatam a desigualdade social não de forma clientelista e
eleitoreira, mas, assentadas em investimentos na educação, saúde e na criação
de novos postos de trabalhos de forma estruturante, em articulação com setor
primário e as frentes produtivas geradoras de riqueza, tributos e beneficio
direta aos trabalhadores. Ora, qualquer candidato que já provou e agiu ao
contrário de uma política participativa e distributiva deve ser condenado nas
urnas e banido para o Balatal, onde deve purgar seus vícios comendo o pão que o
Diabo amassou para nunca mais abusar do povo e muito menos destinar recurso
público para construção de obras faraônicas, afrontando de forma perversa as
necessidade do povo que enfrenta até hoje a precarização das políticas
públicas. Este candidato medonho de fala fácil deve ser banido da política para
o bem de nossa gente.
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