A TAL ALIANÇA POLÍTICA EM TELA
TEM CHEIRO DE COISA PODRE PORQUE DEFENDE MAIS OS INTERESSES FAMILIARES E DAS
CORPORAÇÕES PRIVADAS DO QUE AS DEMANDAS DO NOSSO POVO.
O nosso imaginário mítico é de um
valor incomparável imprimindo em nossos corações e mentes valores que se
manifestam nas formas comportamentais e nos juízos estéticos e morais que
afirmam querência, desejo, repulsa e indignação. Isto e muito mais é que nos
faz ser culturalmente determinados, diferenciando-nos dos outros no campo das
culturas e de sua formação histórica.
Neste universo a beleza de Yara é
singular, bem como a força e a resistência das Amazonas, muito bem representadas
nas lutas das mulheres que tanto na família como no parlamento afirmam sua
vontade e poder, participando das lutas sociais e políticas de nosso Estado. É
o caso da Doce candidata, que assim como a Yara Amazônica, manifesta seu
encanto e saber na política, posicionando-se no longínquo braço do rio dos
encantados emparelhada com o Mapinguary, este medonho e amargo espírito da
floresta que busca de toda forma convencer o povo das Amazonas fingindo-se de
justo e de bom na pretensão de devorar sua gente e depois arrotar bacaba,
dizendo que fez isto e aquilo, que só somente ele sabe fazer porque sem ele o
povo das Amazonas não tem esperança e alegria.
O Mapinguary é um espírito
desafortunado, que vazou do Olimpo dos Deuses para amedrontar os homens, a sua missão
é servir aos poderosos e quando possível joga para os filhos da floresta o
resto do banquete que devorou junto com os aventureiros e conquistadores que
por aqui passaram. Ele na verdade é um filho abastardo deste torrão e faz de
tudo para ganhar a aceitação de sua gente, trocando de cores e partidos como
faz o camaleão para enganar os tolos e os inocentes.
A Doce Yara e o Amargo Jurupary
aliançaram-se por força patrimonial para disputar as eleições visando arrebatar
o Poder de Estado e por meio dele meter a mão em mais de 100 bilhões de reais
que é a previsão do orçamento do Governo do Amazonas para os próximos quatro
anos. Tal aliança tem cheiro de coisa podre porque releva mais os interesses
familiares e das corporações privadas do que a qualidade das políticas
públicas, da melhoria de vida do povo e o fortalecimento dos movimentos
sociais, bem como também a oferta de trabalho para os jovens e as condições
materiais para novos empreendimentos locais dando força para o comércio e a
indústria numa perspectiva distributiva e não mais como bem fez no passado
concentrando o poder e acumulando riqueza nas mãos dos seus, restando ao povo a
pobreza, a miséria e o desencanto.
Certamente, o nosso povo saberá
nas urnas, iluminado pelos espíritos da floresta, botar pra correr o Jurupary
para os confins do inferno, resgatando de seus braços, o encanto e a beleza de
Yara para que possa acordar e se ver no espelho das águas, não mais acuada e
amedrontada, mas, livre da façanha que fora armada e de forma soberana e cheia
de si volte bela e sedutora para os braços do mapinguary.
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