ESTAS CONFIGURAÇÕES POSTAS PELA
NATUREZA SERVEM PARA REFUTAR O POLÍTICO QUE PELOS SEUS ATOS PARECEM MUITO COM A
SAÚVA POR TRABALHAR CONTRA O POVO E DE FORMA CALCULISTA AMEAÇAM OS HOMENS DE
BEM QUE TRABALHAM EM PROL DA JUSTIÇA SOCIAL E PELO DESENVOLVIMENTO HUMANO, NÃO
MERECENDO RESPEITO E NEM PIEDADE DOS ELEITORES CONSCIENTES E RESPONSÁVEIS.
Ademir Ramos Ramos.
Faz tempo, mas, desde que o mundo é mundo os homens
sempre se relacionaram com a natureza às vezes obedecendo outras vezes
contrariando o seu ritmo e curso na perspectiva de dominá-la. Estas e outras
tentativas muitas vezes frustraram o ânimo dos agentes, aceitando a condição de
obedecê-la nos termos do Direito Natural com forte tradição na cultura e nas
formas de pensamento anglossaxônico. Neste campo dos saberes as fábulas deram
lições aos pensadores fundamentando determinadas teorias em direção a economia
política dos povos.
Na Amazônia este imaginário mítico é tão rico que
além de ganhar vida nas representações culturais soma também na construção das
definições das políticas centradas na conduta dos agentes e de seus
governantes. O aprendizado resulta das relações e da densa observação que se
constrói mediado pelos rios encantados e pelas florestas povoadas de espíritos
a imprimir nos homens saberes que norteiam suas decisões políticas, morais e
éticas.
Neste mundo simbólico, a Saúva e o Vagalume, de
acordo com sua natureza, operam determinados feitos que comprometem tanto o
presente como o futuro desses agentes. A Saúva, com suas ancas avantajada e com
a voracidade que lhe é peculiar passa a reduzir a pó os bens da floresta tal
como os políticos corruptos que se apropriam da riqueza de nossa gente
concentrando nas mãos de pouco o que deveria pertencer a todos, em não fazendo
geram a miséria e o abandono.
O Vagalume destaca-se neste reino por ter uma visão
ampliada focada numa determinada questão o que lhe permite avaliar e decidir o
que fazer e como fazer. Às claras economiza energia, operando em direção comum,
compartilhando espaço em direção de determinados fins. Na escuridão, o seu
valor se multiplica ainda mais clarificando caminhos que podem assegurar novos
rumos a serem conquistados, não só para os seus como também para todos (as), que
na luz da Justiça e do Direito buscam novos modos de caminhar.
Estas configurações postas pela
natureza servem para refutar o político que pelos seus atos parecem muito com a
Saúva por trabalhar contra o povo e de forma calculista ameaçam os homens de bem
que trabalham em prol da Justiça Social e do desenvolvimento humano. O corrupto
além de ser comparado com a Saúva é visto como um homem de boa pinta, de fala
mansa, com ar messiânico, capaz de resolver qualquer problema, destemido e
arrojado. No entanto, saiba você que este animal político, segundo Platão, é
simplesmente um tolo “por não saber discernir a ciência e a ignorância, a
realidade e a imitação.” O que sabe e faz como ninguém é se apropriar da
riqueza do povo, assaltando a riqueza da gente deixando-se na lama da miséria
social e política.
Nenhum comentário:
Postar um comentário