Ademir Ramos Ramos·
Depois de ter de engolir a seco o
segundo turno, o Dudu arrogante, resolveu dar uma repaginada na mídia, trocando
a inteligência de sua campanha a peso de ouro. O novo marqueteiro é o
“Lulinha”, Flávio Lula Guimarães, que dirigiu a campanha vitoriosa do PSDB em
São Paulo com foco de assaltar os corações e mentes dos amazonenses,
intimidando a todos (as) a confirmarem o nome do Dudu nas urnas. Tratativa
feita, o Lulinha conseguiu convencer o seu cliente a gravar o primeiro copião
para rodar. Tudo certo, então se criou um cenário moralmente conservador,
visando desconstruir a imagem que o povo tem do ex-governador quanto ao seu
comportamento de capataz, qualificado pela arrogância, mandonismo, soberba,
sendo afoito as obras faraônicas, centralizando tudo em si, criando dificuldade
para vender facilidade a favor das corporações privadas, em detrimentos das políticas
públicas.
O Lulinha teve um grande trabalho
de criar um cenário de uma família ideal reunindo mulher e filhas num café
matinal centrado no arquétipo da sagrada família com firme propósito de
projetar uma imagem de pai presente e marido companheiro, Construído o
contexto, o discurso do Dudu vasculha a memória lembrando-se de sua “mãe
adotiva” que era analfabeta com um grande afeto por ele e foi a esta mulher,
que ele enquanto governador implantou o projeto “reescrevendo o futuro” Nesta
hora, lamenta a continuidade do projeto e tomado pela emoção simula a voz
embargada e faz que chora, pegando o lenço sobre a mesa para enxugar as pontas
de lágrimas.
Apaga-se as luzes e o Dudu sai
balançando a cabeça duvidando do feito do Marqueteiro, que segue a risca as
orientações de Maquiavel: “É necessário saber bem disfarçar sua natureza e ser
grande simulador e dissimulador.” Em princípio tudo bem, contudo, na terça
(14), em entrevista de 10 minutos na TV Amazonas, o Dudu arrogante quebrou o
encanto e rasgou a máscara, contrariando as orientações do seu marqueteiro e
deixou a natureza desembestar dando coice no apresentador. Um dos membros da
equipe do marqueteiro chegou a dizer que ele não tem jeito porque “quem nasceu
pra cavalo não vira cachorro de madame.”
No entanto, por uma questão
contratual o Lulinha insiste em vender um Dudu “paz e amor”. Mas, não cola e o
seu projeto de desconstrução vai para as cucuias porque o tempo é curto e a
natureza do Dudu é imexível. #Vazadudu e leva Dilma contigo.
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